Alessandro da Silva é bicampeão paralímpico no lançamento de disco
Alessandro Rodrigo da Silva, o Gigante, confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato paralímpico no lançamento de disco da classe F11 (deficientes visuais) nos Jogos de Tóquio.
Com 43,16 metros, o brasileiro assegurou sua segunda medalha de ouro na prova - a primeira foi no Rio, em 2016 - e quebrou o próprio recorde paralímpico. Alessandro também é o dono do recorde mundial, com 46,10 metros, além de ser bicampeão mundial da prova (2017 e 2019).
A prata ficou com iraniano Mahdi Olad, com 40,60m e o bronze foi para o italiano Oney Tapia, com 39,52m.
Alessandro abriu sua prova com 42,09m, lançamento que o colocou na primeira colocação. Na sequência, o brasileiro fez 43,16m, garantiu a medalha de ouro e quebrou o recorde paralímpico.
Sem ser ameaçado, Alessandro fez 41,46m e 42,53m nos dois lançamentos seguintes. Depois, ele falhou na quinta tentativa e encerrou sua participação com 42,27m.
Em Tóquio, o paulista de Santo André, de 37 anos, já havia conquistado uma outra medalha, a de prata no arremesso de peso da classe F11, evento em que foi medalhista de bronze no Mundial de 2019.
Antes de Alessandro, o Brasil já tinha faturado outro ouro no lançamento de disco nesta edição das Paralimpíadas, com Claudiney Batista, na classe F56, para cadeirantes.
Esta é a terceira medalha brasileira no atletismo na noite desta quarta-feira (no horário de Brasília). Marivana Oliveira conquistou a prata no arremesso de peso da classe F35, e Mateus Evangelista foi bronze no salto em distância na T37.
O Brasil, assim, já soma 51 medalhas nas Paralimpíadas de Tóquio, com 16 ouros, 13 pratas e 22 bronzes, em sétimo lugar no quadro geral. No atletismo, o Brasil é o terceiro colocado com 8 ouros, 5 pratas e 6 bronzes.
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