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Valeu a pena para o camarote pagar um cachê milionário a Gisele Bündchen?
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Durante todo o Carnaval do Rio de Janeiro, o assunto era um só: o cachê milionário pago pelo camarote N1 para Gisele Bündchen. A top model recebeu cerca de US$ 2 milhões, o equivalente a algo na casa dos R$ 10 milhões.
As notícias não foram poucas: o esquema de segurança, o período contratado - apenas 3 horas no espaço e tchau -, seus acompanhantes, o fato de não ter sido vista bebendo cerveja. Tudo virou tema de debate, o que, a princípio prova que o acordo pode ter sido muito benéfico.
Do ponto de vista do marketing, o camarote popularizou ainda mais seu nome com todo o alvoroço em torno de sua chegada. Ao mesmo tempo em que a presença da brasileira mais bem-sucedida no mundo da moda trouxe prestígio, poderia também trazer riscos. Quando a discussão em torno do cachê milionário - R$ 57 mil por minuto - oferece comparações com o oferecido a trabalhadores do camarote, um abismo é social é escancarado.
O mesmo se pode dizer até mesmo com relação a outras celebridades nacionais, que ganharam bem menos que o acordado com a top model. Na Sapucaí, teve famoso torcendo o nariz para o fato de Gisele ter tanto destaque. Alguns preferiram até mesmo ir a outras áreas vips para evitar comparações.
Se a intenção era virar assunto com Gisele, o camarote acertou. O problema é que, em um país com tantas questões sociais urgentes, um cachê gigantesco como este poderia ter virado um tiro pela culatra.
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