Quais os principais sintomas da covid-19 hoje em dia?

Os testes positivos de covid-19 estão subindo mais uma vez no Brasil. Com tantas variantes diferentes que já circularam em relação ao vírus original, muitas pessoas se perguntam: quais os sintomas da covid-19 atualmente? Existem novos ou seguem os mesmos?

De forma geral, as variantes não alteram a forma como a doença se manifesta e nem todo mundo que pega covid-19 apresenta os mesmos sintomas —algumas pessoas podem até ser assintomáticas.

Pessoas de todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade para respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito, ou perda da fala ou dos movimentos devem procurar atendimento médico imediatamente.

Sintomas mais comuns da covid-19

Sintomas menos comuns da covid-19

Sintomas da covid-19 grave

  • Falta de ar
  • Perda de apetite (hiporexia)
  • Confusão
  • Dor persistente ou pressão no peito
  • Alta temperatura (acima de 38°C)
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Outro possíveis sintomas da covid-19

  • Irritabilidade
  • Confusão
  • Consciência reduzida (às vezes associada a convulsões)
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Distúrbios do sono
  • Complicações neurológicas mais graves e raras, como AVC, inflamação do cérebro, delírio e danos aos nervos.

Um estudo mostrou que a perda de olfato é menos comum entre quem foi infectado com a variante ômicron do que quem pegou a delta, já a dor de garganta foi mais presente entre pacientes com a ômicron do que com outras variantes. Casos mais graves, que precisaram de hospitalização, também foram menos frequentes entre quem foi infectado com a ômicron.

As complicações que levam à morte podem incluir insuficiência respiratória, síndrome do desconforto respiratório agudo, sepse e choque séptico, tromboembolismo e/ou insuficiência de múltiplos órgãos, incluindo lesão do coração, fígado ou rins. Em raras situações, as crianças podem desenvolver uma síndrome inflamatória grave algumas semanas após a infecção.Estou com sintomas, o que devo fazer

Procure assistência médica se houver sintomas de febre e tosse associado à falta de ar ou dificuldade de respirar e dores no peito devem procurar atendimento médico.

Qualquer unidade do SUS está preparada para receber o paciente e fazer o primeiro atendimento para diagnóstico clínico da doença. Essas unidades seriam as de atendimento primário, ou seja, "porta de entrada" do SUS. São elas: as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), mais conhecidos como "postinhos", as UBSs/AMAs Integradas, no caso de São Paulo, e também as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento). Também existem as clínicas da família ou os centros municipais de saúde e, em último caso, os prontos-socorros de hospitais públicos.

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As siglas podem causar confusão, então, na dúvida, o indicado é procurar uma UBS do bairro em que você mora, em casos de sintomas leves, como febre baixa, coriza, tosse e dor de garganta.

A UPA seria mais indicada para sintomas graves, como a falta ar persistente, rebaixamento de nível de consciência e sonolência. Caso necessário, a equipe médica faz a triagem e encaminha para hospitais secundários ou terciários, que apresentam maior suporte de atendimento.

Já os prontos-socorros são mais indicados para serviços emergenciais e só devem ser procurados no caso de sintomas graves, já citados acima. Também em situações nas quais os postos de atendimento já estão fechados. Um detalhe importante é que não são todos prontos-socorros que fazem atendimento primário. Alguns, inclusive, recebem pacientes apenas encaminhados de outros lugares.

Como aliviar os sintomas

Fernando Bellissimo-Rodrigues, médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo), diz que, na presença de sintomas leves, como coriza ou dor de garganta, o atendimento médico é desnecessário.

Para aliviar o incômodo dessas manifestações, você pode utilizar medicamentos de venda livre como a dipirona ou o paracetamol, descongestionantes (desde que não haja contraindicação específica para esse medicamento), xaropes para controlar a tosse e até antialérgicos, especialmente indicados para quem tem rinite, que pode ser descompensada pela infecção de covid.

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Quando devo fazer um teste?

O tempo desde a exposição ao vírus da covid-19 até o momento em que os sintomas começam é, em média, de 5 a 6 dias e pode variar de 1 a 14 dias. É por isso que as pessoas que foram expostas ao vírus são aconselhadas a permanecer em casa e afastadas de outras pessoas, durante 14 dias, a fim de prevenir a propagação do vírus, especialmente onde os testes não são facilmente disponíveis.

  • RT-PCR: teste considerado "padrão ouro" que identifica o vírus e confirma a doença quando a pessoa já está infectada. É mais indicado para ser feito do 3° ao 7° dia de sintomas.
  • Testes rápidos de sorologia: detectam a presença dos anticorpos IgM e IgC a partir da coleta da amostra de sangue. É mais indicado para saber se a pessoa já teve contato com o vírus e tem mais efetividade a partir do 8° dia de sintomas.

Como se prevenir da covid-19

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão contaminadas; gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos e teclados de computador.

Fique seguro tomando alguns cuidados simples, como distanciamento físico (no mínimo 1,5 m), uso de máscara quando sair de casa, especialmente quando o distanciamento não pode ser mantido, mantendo os quartos bem ventilados, evitando multidões e contato próximo, limpando regularmente as mãos com água e sabão ou álcool em gel e tossindo em um cotovelo ou lenço de papel dobrado.

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As recomendações de prevenção incluem:

  • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e instalações comerciais, etc), quando utilizar estrutura de transporte público ou tocar superfícies e objetos de uso compartilhado.
  • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo.
  • Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção fácil com as mãos não higienizadas.
  • Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize sempre as mãos como já indicado.
  • Mantenha distância mínima de 1,5 metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos.
  • Higienize com frequência o celular, brinquedos das crianças e outro objetos que são utilizados com frequência.
  • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos canais on-line disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços de saúde e siga as recomendações do profissional de saúde.

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