Por que tenho azia e sinto dor na parte superior do estômago quando como?
Várias doenças podem causar dor na região do estômago, como gastrite, úlcera, refluxo gastroesofágico, cálculo na vesícula biliar e doenças cardíacas. Por isso, é muito importante uma avaliação médica adequada o quanto antes.
O diagnóstico será realizado por meio de exames específicos, como a endoscopia digestiva alta e um ultrassom de abdome. Nos pacientes com idade superior a 40 anos, é necessário avaliação do cardiologista para descartar infarto do miocárdio ou angina (dor no peito causada devido à redução do fluxo sanguíneo no coração).
A azia é um sintoma caracterizado por dor e queimação que ocorre entre o estômago e a garganta. É causada pelo ácido clorídrico, produzido pelo estômago para digerir os alimentos, que sobe em direção à boca, queimando o esôfago e gerando dor.
Além disso, existem alguns gatilhos que podem contribuir para o surgimento da azia, e é importante evitá-los. São eles:
- A ingestão de alimentos picantes e gordurosos, frituras, embutidos (linguiça, salsicha, presuntos etc.), café em grandes quantidades, chocolate e alimentos ácidos;
- Comer muito rápido, sem mastigar corretamente os alimentos;
- Ingerir alimentos e líquidos em grandes quantidades;
- Comer com distrações, como falar ao telefone enquanto se alimenta;
- Ingestão de bebidas alcoólicas e bebidas gaseificadas;
- Passar longos períodos em jejum;
- Tabagismo;
- Comer e se deitar logo em seguida, ou mesmo se alimentar deitado;
- Alguns medicamentos como anti-inflamatórios e antibióticos.
O tratamento para azia pode incluir medidas comportamentais, medicamentosas e até mesmo uma possível cirurgia. Entre as mudanças de comportamento estão: a perda de peso, evitar refeições volumosas, fracionar as refeições (se alimentar várias vezes ao dia em pequenas quantidades), evitar o consumo de líquidos nas refeições, não deitar logo após comer e não ingerir alimentos e bebidas que podem agravar o quadro.
Já o tratamento medicamentoso é feito através de medicações que reduzem a produção de ácido pelo estômago, que são chamados inibidores da bomba de prótons. Por fim, a cirurgia é indicada para os casos mais graves, com complicações da doença do refluxo ou que não respondem ao tratamento clínico.
Fontes: Aline Lopes Chagas, coordenadora da equipe de gastroenterologia e hepatologia do Hospital São Luiz Anália Franco, em São Paulo; Angela de Figueiredo Falcão, gastro-hepatologia do Hospital Santa Joana Recife (PE); Roberto Rizzi, cirurgião bariátrico e do aparelho digestivo do Hospital Santa Paula, em São Paulo.
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